Utopia
Do grego ela vem como "ou+topos", que significa lugar que não existe, ou seja, nada. Ou talvez um sonho inexistente e que nunca irá existir.
De tão distante e incerta, chega a ser real na minha ilusória visão de vida.
Nos meus devaneios, sigo acreditando no irreal, no perfeito, no quase impossível. Quase, porque algo lá no meu íntimo me diz que sim, que eu posso, contrariando regras e ditos, me fazendo ver de forma contraditória, mas feliz!
Acho que é isso. A utopia me transporta para a felicidade. Dizem que ela, a felicidade, é momentânea, fugaz, repentina e até traiçoeira, no sentido de brincar com nossos sentimentos.
Poderia dizer que ela chega a barganhar a vida. Se quiseres ser feliz, vá por aquele caminho, ou, não faça isso, ou quem sabe, limite-se ao seu território calcado no medo.
É, realmente prefiro a felicidade utópica, imaginária, do que uma vida de soberbas verdades.
A minha utopia é o meu infinito...