"BEM-AVENTURADOS OS QUE TÊM FOME E SEDE DE JUSTIÇA"

Quanta ingenuidade do tempo... sentir-se tão imponente!

A se ufanar no que s'esconde em seus segredos

Das palavras que mentem em nome da vergonha de seus atos

E por isso não publicamente as confessam

Daquelas que a Eternidade inevitavelmente revelará

Mas, e quem disse que a verdade se falará somente no além-tempo?

Oh, eis que aqui mesmo dela se saberá

E a injustiça não s’enconbrirá na noit’eterna do universo

Qual dormente sombra aqui na penumbra da terra a que não s’enxerga

Ah, decerto que não se ocultará!

No escuro desta mesma noite em qu'enganosamente se abriga

Oh, espera, ó suplicante mortal... em su’angústia

Que a alvorada implacavelmente virá

E quando destarte chegar, ainda que tão longo prazo durou

Vede que rápido então se fez

E assim, espere... em paz

“Bem-aventurados os que tem fome e sede de justiça

... porque serão fartos”

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14 de novembro de 2018

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 14/11/2018
Reeditado em 14/11/2018
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