Sobre a saudade.
Com a saudade,
Minha tez se abala e como se falasse perde brilho e vontade de cicatrizar feridas de um tempo a sós.
Sob saudade
Eu esperneio e minha cútis taciturna, não se une ao meu querer.
Da saudade
Seu objeto produz no meu espaço portas retratos, caminhos secretos, recordações inventadas proferidas em diário.
Para a saudade
Sou obrigada a perceber-me, sou de ciclos, como lua, então só me vem saudade bruta em alguns dias do mês,
Sobre a saudade
Ela tem nome, tem idade e muda frequentemente de face basta eu me por a escrever.