A elegância é sutil

A elegância e o riso - metáfora eficaz e rica de sentido. A graça e o riso. O riso, esse inexplicável trejeito de prazer que ajuda a transformar fronteiras. O tempo e a corrupção, fora a ironia, sempre uma constante. Mas não importa. Meio caminho andado, de mão dada. Meio caminho entre o chão e o cosmos, o humano e o inumano, o sensível e o abstrato. Na cabeça, o sonho da elegância quente de uma manta multicolorida que estimula fantasias, ninhos e alcovas. A elegância e a sutileza das graças.

O riso, sempre o riso. Nem só de amor e riso que se vive. Fazer rir é melhor que sonhar. O que vier a gente abraça. O que não vier a gente inventa. Se faz calor, a gente diz que é inverno. Graça e agradáveis atrevimentos.Subversão. O que importa é a sugestão e não a criação.

O que importa não porta a elegância minuciosa do olhar. Um homem olha sua mulher dormir. O olhar aqui é certamente um olhar de desejo.

A elegância do provisório. Nunca a permanência ou o exagero. A elegância do politicamente correto.

Iacoe Michaela
Enviado por Iacoe Michaela em 04/10/2018
Reeditado em 07/02/2019
Código do texto: T6467234
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