Império Romano II (panem et circenses)

São evidentemente séculos adiantados, mas estamos vivendo mais uma vez a política do "panem et circenses", como intitulou áqueles períodos já bem distantes Juvenal ao referir -se á administração gerida por Caio Graco no Império Romano da época.

Mudou o século, a população, o rei, assim mesmo minúsculo, pois o nosso rei atual, no nosso país atual, intitulado o país do Carnaval, por mais que queira não chegaria ás pompas do Império Romano dito, pois a corrupção existente aqui ganha de goleada daquela mencionada.

Mas a culpa nos dias atuais e no país em questão, não é mais do rei e seus asseclas ou assessores com queiram, mas da população existente, acostumada com a canga no pescoço dia e noite e com os pães e os espetáculos a ela oferecidos em troca do silêncio.

Um dia talvez esse reles escrevente apesar dos janeiros bastantes acumulados em sua couraça, ainda verá como aqueles que comungam com ele uma idéia diferente do que é democracia, anos se não dourados, pelo menos com uma saúde mais fortalecida e voltada para todos, uma segurança de fato segura e exercida para todos como deveria ser e principalmente uma educação de excelente qualidade e podendo ser chamada de eficaz e promissora.

Os anos vão passando e com eles levando a sujeira da corrupção numa corrente do bem, para que a geração futura nos brinde com reis que poderão ser escritos com letras maiúsculas e assessores honestos e voltados para o bem geral.

Talvez eu não veja o nosso país sem a fantasiosa política do pão e do circo, mas a política do pão na mesa e a diversão da felicidade e do lazer não forçada.

Que o nosso verdadeiro Rei nos ilumine na hora da escolha e que realmente possamos escolher aqueles que olhararão por nós para depois olharem por eles. Abraços.