Pequena nota sobre o amor

Já dizia Bob Marley que no amor são duas vogais, duas consoantes e dois idiotas.

De fato ficamos realmente bobos? Podemos sim notar mudança nas feições e no comportamento. Um exemplo disto é a frustração que se cria quando você marca com a pessoa amada um horário e um local e ela não atende suas ligações. Fica um misto de deixa pra lá, mas também estou preocupado e triste. Mas tudo muda em frações de segundos quando a pessoa aparece do nada os olhos brilham um sorriso toma conta da face e tudo fica mais colorido.

Também podemos chorar por dentro quando toca aquela canção que marcaram momentos, uma nostalgia surge e bate aquela saudade. E do nada estamos pensando naquela pessoa ou até mesmo olhando uma foto que ficou perdida entre outras.

Hoje ama-se muito pela distância e muito pouco cara a cara, tudo se resume a um simples toque no celular e pronto o contato já está feito. Muitos reclamam da falta de contato, contudo muitos dizem que é apenas um tempero para o primeiro encontro.

Tem amores proibidos que só de bater o olho, o coração dispara, um frio percorre toda a espinha, suamos, gaguejamos, perdemos a noção do tempo e espaço, fixamos somente na pessoa amada.

Há quem diga que não existe amor à primeira vista e muito menos que morreria por amor. Fica aquela pergunta: Será que de fato já amaram?

Nestas idas e vindas da estrada do conhecer, do gostar, do apaixonar. O importante é se amar em primeiro lugar, pois quando ficamos bobos saberemos talvez a medida certa de amar.

Júlio Assis