É que dói em algum lugar estranho no qual nao se conhece o nome
Dói, desfaz a vida a canção e o tempo, livremente embriagado deleitando-se sobre as magoas, desfazendo suas imperfeiçoes e corrigindo erros que não se apaga, em sua cama banhada de sangue dorme em mais uma noite friorenta na qual os ventos cortam novas feridas, ele morre aos poucos, sente se livre sabendo do fim e do começo sente se preso ao saber destas mesmas coisas sua vida é um conflito entre o explicável e a ignorância e nessas dores nada melhor q passar o tempo tentando se aproveitar da sua própria inteligencia. Em seus últimos dias ouviras os demônios cantando festejando sua morte, compreenderás que sua hora chegou e não receará saberás que é certo e a desesperança é a ultima coisa que lhe sobrou e na qual se agarra neste momento mas ele sempre soube que ela sumirá, crer-se ele que a dor do inferno é muito mais prazerosa que a desesperança.