ANÁLISES PSICANALISTA AOS BLOQUEADORES COGNITIVOS

A quem a eloquência, ou seja, a paixão acomente, na defesa de uma figura política, esta, no qual em grande lapso temporal poderá realizar as mais terríveis barbáries, contudo, ainda sim haverá afinidades. Pois há dois objetos; a figura no ponto inicial, perfeita (sub existente) para a cognição do receptor e,  a figura no transcorrer do mandato, imperfeito (existente) porém perfeita para mente por devida projeção da primeira, ao qual, para este sujeito, se torna um  fator primário  da realidade concreta.

Por conseguinte, ao não se devencilhar desta paixão, se tem como analogia a relação conjugal; o sujeito que elabora um personagem temporário para encobrir sua personalidade no objetivo de conquistar a pessoa desejada, e esta, ao conhecer certa pessoa, se apaixona por aquilo que ela demonstrou ser e ter feito no início, porém ao longo desta convivência os fatores irão se modificar, pois a personalidade irá sobrepor a figura, e o distanciamento da tal imagem construída pela outra pessoa na cognição,  no decorrer do convívio, gerará conflitos de correlação; passando aquela presença não ser mais aquele ideal, devido a modificação, porém com o sentimento perceptivo distorcido da realidade; o de perder algo que não existe. 

E, dentro deste conflito, se não resolvido, nascerá a obsessão, por querer resgatar aquela imagem de perfeição existente na mente, negando os fatos do agora, e no entanto, esta figura é irreal, ilusão, projetado  pelo outro e absorvido pelo cognição, no estado paixão de quem o recebeu. E por fim ou por consequência, talvez, a cegueira...

Então, a pergunta é:

Se te faz sofrer, está correto?

Como aprender a lidar com as ilusões?

Quanto tempo?

Qual teu tempo?

Por que é temido o enfrentamento ao real?

Medo do vazio, mas alguém nesta situação, não está vivendo num vazio?

Ou compreendes a compreenção?

Qual o limite para fatores prejudiciais não digeridos por haver a preponderância dos sentimentos de orgulho e de esperar?