Paradoxo do íntimo.
As vezes flagro-me pensando como quem já fosse ensinado a eras passadas que vim a este mundo para vagar em pensamentos.
Capturo-me num ensejo de descoberta.
Olho para meu âmago,ameaçando-o para por as mãos ao alto,e passar para minha consciência funcional ativa o que ainda aproveita-se...
Ridiculamente contemplo a mim mesmo pairando sobre as águas das ilusões.
Orgulhosamente contemplo a mim mesmo como quem conhece aquele traiçoeiro mar.
Me vem à tona o lapso das eras passadas,de ser sobretudo perdido nos pensamentos,porém com a meticulosidade experiente de uma vida passada.
Minha alma é contudo tímida,pois vive a ser flagrada.