Paradoxo do íntimo.

As vezes flagro-me pensando como quem já fosse ensinado a eras passadas que vim a este mundo para vagar em pensamentos.

Capturo-me num ensejo de descoberta.

Olho para meu âmago,ameaçando-o para por as mãos ao alto,e passar para minha consciência funcional ativa o que ainda aproveita-se...

Ridiculamente contemplo a mim mesmo pairando sobre as águas das ilusões.

Orgulhosamente contemplo a mim mesmo como quem conhece aquele traiçoeiro mar.

Me vem à tona o lapso das eras passadas,de ser sobretudo perdido nos pensamentos,porém com a meticulosidade experiente de uma vida passada.

Minha alma é contudo tímida,pois vive a ser flagrada.

Torquatto
Enviado por Torquatto em 21/10/2017
Reeditado em 21/10/2017
Código do texto: T6149099
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