SUBLIME

Às vezes tento não sonhar e não posso. Cada vez que me dou às realidades sou crítico e, certamente, absurdo. Não é o que tenho de melhor.... Vivo das possibilidades, não dá concretude delas... Realidades me matam.

Como ser de realidades se o que sinto, verdadeiramente, estão apenas em sonhos?

Sempre que essas se apresentam vivas a mim, de modo que já as imagino melhores em sonhos, sumo ao entreter-me na reflexão inocente das realidades fatídicas de todas elas, porque a minha necessidade de aprofunda-las é inevitável, e, é dessa incompletude e dessa incapacidade de ser real, que vem minha felicidade de só existir, sublime, em meus próprios sonhos.