WANDERLUST

Sempre me encantei com a ideia de viajar o mundo todo. Conhecer tudo que o planeta tem a nos oferecer. Conhecer tudo que a humanidade construiu e conquistou para nos admirar. O todo é algo muito vasto, e o vazio é tão vasto quanto ele. Num vazio tão grande quanto nós, me parece admirável se preencher de mundo. São muitas histórias, muitas verdades, muitas realidades, muitas as possibilidades. São opiniões diversas, conversas passadas, histórias nunca contadas. São mais de 7 bilhões de singularidades esperando para serem escutadas, e se eu pudesse, ah, se eu pudesse eu as escutava. Porque não há nada mais belo do que pequenas coisas esperando para serem descobertas. “Ah, mas aquele lugar é muito feio.” “Lá é muito sujo” “Dizem que as pessoas são mal educadas”. E por quê será tantas dessas frases alimentadas? E por quê será que a curiosidade em mesmo assim querer conhecê-las acaba sendo julgada? Querer ver com os próprios olhos. Ouvir o que as pessoas dizem a respeito dos lugares, mas ouvir também das pessoas que vivem por lá. Me atrai, me chama, me implora, me convence, um chamado do mundo me dizendo pra onde devo ir, pra onde eu pertenço. Pertenço ao mundo todo, e ele pertence a mim também. Porque a vastidão é imensa, e eu sou pequena, cheia de possibilidades, cheia de curiosidade, e inteiramente vazia, esperando histórias e conhecimentos me preencher e me completar. Porque eu carrego o mundo inteiro dentro de mim, e acredito que o mundo inteiro quer carregar um pouco de mim em si.

Sarabi
Enviado por Sarabi em 23/09/2017
Código do texto: T6122286
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