Tudo é vaidade.
Ó doce vida de malícia
Me leve de volta as tuas aventuras
Daquele tempo, Das tuas ruas
Onde tirava o meu climax
Diário
A então promiscua que
Saiu do relicário
Vestida de baforadas amenas
Era só mais uma no meio de centenas
Usando somente o aroma das noites cruas
Perdida, sozinha, na companhia do trocar de luas
Ela renasce a cada alvorecer
Oferecendo tudo de si
Para da luxúria viver
Tão só pela lida nua
Desfila pelos passeios
Bebendo um drink
Dose dupla de anseios
O cantar do seu salto soa
Uma triste melodia entoa
Tingida por cores quentes
Embalsamada ao odor presente
Aquela que a cidade transpira
aquela que no seu peito inspira.
Tudo e vaidade.
Se dizia, a procurar da
Tão sonhada liberdade.