MURALHA

De tanto andar

De tanto tentar

De tanto me entregar

De amar com facilidade

De me frustrar e me decepcionar

Meu coração sedento construiu uma muralha

Um coração que arde e bate se fechou

De tanto me enganar me fechei para tudo

Por não acreditar construi uma muralha

Sinto o vento me tocar, mas não posso pegar

Sinto Deus se aproximar, mas não vejo

Mas o sinto pela fé que me acompanha

Muralhas construímos pela longa estrada

Em alta defesa por não querer sofrer Por não acreditar em nada Muralhas foram levantadas.

LU GALVÃO

LU GALVAO
Enviado por LU GALVAO em 01/07/2017
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