APOSENTEI - O QUE FAZER?

APOSENTEI

O QUE FAZER?

APRESENTAÇÃO

Quantas histórias de pessoas que desejaram se aposentar, comprar um sítio intensionado a desfrutar do sossego da roça, criar galinhas, fazer uma horta. Algumas dessas idéias do que se tem notícia que alcançaram sucesso em seus projetos. Em muitas outras, a coisa não funcionou – passados poucos dias da comprar do sítio, teve um AVC e morreu, o outro resolveu construir o galinheiro, caiu da escada e ficou paraplégico, o outro começou a sentir que o sítio só requer gastos e não dá retorno financeiro algum, assim, se dispõe a vender o sítio com duas algerias: a primeira, a de ter comprado o sítio, a segunda, a de ter vendido o sítio. Ora se é tão complicado assim, o que fazer então ?

Como em todos os projetos para a vida, tudo tem que ser detalhadamente estudado com muito afinco, pois que o que vem acompanhado da idéia, é apenas o que ficou no imaginário, a realidade pode ser outra. Precisa ser planejado e bem estudada as experiências que muitos construíram, encontrar aquele projeto que se encaixe na realidade do que se esperava, para ser feliz e viver os dias da ultima caminhada com uma construção bem elaborada e com sucesso. Neste espaço, alqumas delas serão apresentadas, sem qualquer preocupação de qual seja o melhor projeto para a vida de quem está chegando ao grupo da “superioridade.”

Não se pretende aqui, escrever um manual do aposentado, mas apenas aguçar as idéias de como encarar a velhice sem o jargão “deixa a vida me levar”, porque na verdade a vida se tem tornado cada vez mais curta e precisa ser vivida na sua intensidade. Pisar no freio, mas não deixar parar de tudo, afinal, que chega na “superioridade”já alcançou muito conhecimento, muito aprendizado. Logo, escolher quais das ferramentas a serem usadas no novo labor, agora, sem hora marcada, sem sair às pressas, sem mais pensar em ganhar dinheiro – aprender a viver mesmo que seja com o salário da aposentadoria. Claro que nesse momento pode ser a criatividade fazer toda a diferença somado a alguns trocados a mais talvez.

Por outro lado, não é diferente com aquela pessoa que aposenta recebendo salários altos, ela também tem as mesmas necessidades físicas, mentais para se ajustar ao novo tempo. A realidade, portanto, é igual para todos, pois que não se trata de qualidade financeira, mas de qualidade de vida, se aproveitando do que já tenha sido conquistado. Quando não…? … de vez que deve ser encarado de alguma forma. É possível continuar aprendendo e também ensinado aquilo que ficou em depósito, o que foi conquistado pelo caminho na vida antecedente. O aposentado, deve ser de novo uma criança, se quiser ser feliz – sem reclamar onde está doendo.