Ate quando suportarei 
viver neste desterro
viver nesta agonia
esperando pela morte
toda noite todo dia...

Ate quando adiarei
a realização de desejos
cansada das desistencias
sou frustações,renuncias
 e carencias.

Ando sedenta de vida
ando sedenta de amor
prisioneira do tédio
perco a vontade tudo
do sentido, da alegria
murcho um pouco
a cada dia
morro um pouco 
como  flor....

 
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 08/03/2017
Reeditado em 09/03/2017
Código do texto: T5935156
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