Chá Amargo
Há um gosto amargo de iniquidade
nos sapos que precisamos engolir
em nome da civilidade,
não importa se culpados ou inocentes,
eles descem atravessados e quentes,
enquanto os sonhos vão embora...
Na fumaça que se evapora,
a poesia vai "desacontecendo"
a vidas vai se perdendo,
enquanto o chá, sobre a mesa, esfria
na porção de tristeza e agonia
salpicando com gotas de solidão
a amargura que escorre no coração...
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Sapo Inocente
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