De contramão do conformismo patológico

Tamanha é a domesticação humana

Tamanho é o medo de arriscar

Vivemos terceirizando os nossos sonhos

E aprendendo só a se resignar

Emaranhados na obsolecência programada

Que protela o bem aventurar

É preciso assenhorar-se de quem somos

Para nessa onda de normose, não se chafurdar

Pois, que controle temos dessa vida?

E o amanhã talvez não virá

Claro que quem não pode com mandinga

Não deve carregar o patuá

Que nos eduquemos para o belo

Para o que faz o coração pulsar

E apesar da felicidade genuína não ser desse mundo

Dentro de nós, provemos de totais recursos para a gozar ...

Marcão Cruz
Enviado por Marcão Cruz em 21/02/2017
Reeditado em 28/01/2022
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