Os prazeres da vida mundana.

No início somos apresentados ao mundo com todos os seus benefícios e também com tudo aquilo que nos parece ser bom, mas depois de analisarmos com mais cautela, de verificarmos na própria pele os seus efeitos, chegamos a uma conclusão contrária a opinião de milhares. Não que eu esteja dizendo que essas coisas das quais provei e não gostei, seja de tudo prejudicial para quem delas gostam e façam um meio de vida e até mesmo de diversão.

Neste momento vou me ater ao carnaval. Para muitos é um meio de vida, para outros tantos mais, nada mais que diversão e uma grande folga do trabalho, nada contra, nem aos que tiram dele o sustento e muito menos àqueles que desfrutam das suas ofertas nesses dias, e olhe que tem de tudo o que a quem vai lá procurar, poder encontrar. Não preciso aqui reportar o que, pois os próprios meios de comunicação os divulgarão a todos os instantes, o que só me resta é desejar boa sorte a todos que irão desfrutar dessa festa e de suas ofertas.

Por outro lado, a mim é uma oportunidade de estudar mais as maravilhas de que me disponho a buscar com ansiedade nesses três dias, num refúgio por mim escolhido, e que todos os anos lá eu me abasteço, dos conhecimentos passados por mais de uma dezena de palestras, ditadas por palestrantes capacitados e muito bem informados sobre todos os temas ali debatidos. Mal consigo segurar a ansiedade de me encontrar de novo com milhares de afeiçoados ao Espiritismo, no Centro de Convenções de Goiânia, onde me embebedo com o seu saber.

A vida é assim, uns procuram diversão, outros lazer e outros tantos adquirir cada vez mais conhecimento de uma filosofia de vida mais saudável, menos atribulada e por que não dizer; dentro do sofrimento sem sofrer, por saber tuas causas e conseguir através deste conhecimento amenizar teus efeitos. Jamais queremos ser diferentes, mas queremos ser cada vez mais solidários, condoídos com a dor alheia sem tirá-la, mas indicando o antídoto, caridosos, mas sem nunca tirar proveito dessa caridade, pois sabemos que o benefício maior não é de quem recebe a caridade e sim, de quem a faz sem ao menos procurar saber quem foi o beneficiado. Somos cientes de que quem mais precisa é quem tenta fazer a diferença deixando de lado o desejo de lucrar, de trazer a si os holofotes. Sei que não é fácil aceitar tais conceitos, mas isso não cabe a mim julgar, apenas aceitar e tentar fazer da melhor forma possível o que estiver ao meu alcance. Desde que aprendi que uma simples prece, quando saída do coração e de que este coração está limpo, vale mais que milhões de Reais (R$), se por traz deles está os faróis da cobiça, a ânsia de ser reconhecido, de ser apontado e ter as mãos beijadas em agradecimentos, se o coração está sujo e a mente embebida pela vaidade.

Isso que irei fazer no carnaval é apenas um dos prezes que busco, por que ao longo do ano estou sempre que posso colocando em prática os conhecimentos que adquiri nos mais de trinta anos que milito o Espiritismo. Espero que este ano seja igual aos anteriores quando de lá saí mais aberto aos costumes da nossa vida mundana tão atribulada, mas tão prazerosa. Fui até a fonte do saber buscar a água da vida e a vida me deu de presente os diamantes do conhecimento, nas páginas do Evangelho Segundo o Espiritismo e já vieram lapidados, cabendo a mim somente o trabalho de tentar repassá-los a quem deles quiserem beber do brilho. Até a volta e fiquem todos na paz do celeste Criador.

ChangCheng
Enviado por ChangCheng em 17/02/2017
Reeditado em 17/02/2017
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