Sobre Gays & Sobre O Aborto

A sociedade moderna nos impõe a quebra de tradições que atolam nossas cidades em atrasos de toda ordem e lógico que a INDIVIDUALIDADE também será atingida, mas eu quero argumentar: qual é o limite da revolução dos costumes quanto aos preceitos éticos, morais e até, - e pq não, religiosos? Vivemos um mundo plural, - talvez sempre estivemos neste mundo, porém oprimidos ou mesmo ocultos de nossa percepção.

Questões individuas, da INDIVIDUALIDADE DO INDIVÍDUO, como a opção sexual (coisa chata), se aborta ou não (há casos em que passarão do controle decisório pessoal), se segue a religião x, y, z (não existe só o seu mundo, amiguinho), se é do partido ou torce para a, b, c, d, enfim e para que fique bem claro, são escolhas que concernem a cada um, e suas opções e escolhas não devem ser julgadas na origem do fator em si, - apesar de que devem condenadas no que extrapolar o limite de si mesmo.

Qual é a Razão e o direito que alguém têm de impedir que gays se casem, por exemplo? O que precisamos discutir é quando o Estado decide implantar uma cartilha para crianças de 6 anos nas escolas. Mesmo a adoção de crianças por um casal gay, eu acho válido. Ou eles não são gente como todos somos? Agora, jamais mostrarão a utilidade de se ensinar crianças a conhecer temas como sexo, inclusive entre iguais, pois não é um "comportamento" ainda aceito no seio da família tradicional.

Qual é a Razão e o direito que querem legislar sobre o direito ou não do aborto? Temos milhares de métodos para que se evite uma gravidez, mas também temos vários métodos de não adquirir uma DIABETES, e por isso as pessoas deixam de tratá-las? O que se deve discutir é o período seguro deste DIREITO e quando da senciência do embrião, - e se você não sabe o que é senciência não venha legislar na causa, contra ou a favor.

E assim como me posicionou a respeito destas duas causas, existem inúmeras pautas a serem discutidas, mas o importante em todas elas é saber medir e respeitar o limite que nos dá o direito de opinar.