Sobre o fim de 2016

Uma linha tênue separa o fim e o início. É uma mistura de temor com um toque de euforia. A esperança que, outrora, parecia tão distante, bate à porta. Os sonhos ganham um novo cenário, onde tudo tem a possibilidade de ser realizável. O vento levou todos os impossíveis. O “final” se encarregou de conservar o irrealizável, as experiências negativas, o medo, as insuficiências, os limites. O “início” traz consigo novos horizontes, confiança, expectativa, novidade.

Na realidade, o processo de transformação ocorre no nosso interior, haja vista que o “início” é uma metáfora para a necessidade de mudança intrínseca ao ser humano. Muitos almejam a novidade de vida, conquistar sonhos que há muito tempo estavam enterrados, na verdade, soterrados por uma gama de “não consigo”, “estou velho demais”, “isso não é para mim”.

Temos a tendência de fugir de tudo que nos causa dor, talvez este seja o motivo porque tantos desejos não saiam do papel. Daí surge a pergunta: os teus pedidos têm sido os mesmos todos os anos? Se a resposta for sim, cuidado você pode estar retardando acontecimentos grandiosos. Se a resposta for não, você está expandindo as suas fronteiras, você não está vivendo somente o inevitável.

O “novo” só ocorre se você estiver disposto a sair da sua zona de conforto, os grandes acontecimentos se manifestam na vida daqueles que não desistem de sonhar, mesmo com as pedras que encontram no caminho. Não adianta fazer planos, se não estiver disposto a executá-lo. O “início” é um estado de espírito.

Lisah
Enviado por Lisah em 20/12/2016
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