Minha própria companhia
Hoje me vejo no direito de querer dias apenas meus.
Momentos em que vivo tudo que me acalma, tranquiliza e faça bem.
Longe das baladas lotadas, dos bares cheios de corações vazios e mentes conturbadas.
Posso, com toda a certeza, ser minha própria companhia.
Trocar as rodinhas de conhecidos preocupados com suas futilidades por coisas que me agreguem, mesmo sem ninguém concordar.
Agora, o que me importa é a página em que parei naquele livro maravilhoso, a temperatura do chá e alguns episódios a mais nas séries atrasadas também não faria mal a ninguém.
Quando percebemos que podemos nos dar esse tempo, tudo fica muito mais quente e acolhedor em nós mesmos.