Minha própria companhia

Hoje me vejo no direito de querer dias apenas meus.

Momentos em que vivo tudo que me acalma, tranquiliza e faça bem.

Longe das baladas lotadas, dos bares cheios de corações vazios e mentes conturbadas.

Posso, com toda a certeza, ser minha própria companhia.

Trocar as rodinhas de conhecidos preocupados com suas futilidades por coisas que me agreguem, mesmo sem ninguém concordar.

Agora, o que me importa é a página em que parei naquele livro maravilhoso, a temperatura do chá e alguns episódios a mais nas séries atrasadas também não faria mal a ninguém.

Quando percebemos que podemos nos dar esse tempo, tudo fica muito mais quente e acolhedor em nós mesmos.

Karina Pastreli
Enviado por Karina Pastreli em 18/12/2016
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