A ÁGUA SUBENTENDIDA
Por você, eu “lavo as minhas mãos”, e se “molha a mão” é a sina da propina.
Banhar o corpo inteiro, ou fazer a “lavagem de dinheiro”.
No mar profundo, no fundo do poço, ou na poça.
Está em cada pingo, ou na pinga.
No estado de neve é leve. Não tendo pena de nada, na enxurrada. Na religião é purificação.
Na guerra tem escassez, e em casa é preciso tem um tanque, para não ter guerra.
Na chuva está ao nosso lado, atingindo telhado e deixando tudo molhado.
Para a gramática é uma mulher. Nascemos de uma mulher e dentro dela.
Ela é bebida, e está em todas as bebidas.
O corpo precisa da sua associação para não ter desidratação.
É ponte para a vida, e está debaixo da ponte.
De gota em gota, poderá nos chatear a noite inteira com o barulho da pingueira.
É um elemento do zodíaco, mas há dúvida quanto ao seu signo: peixes ou aquário?
As máquinas precisam dela, principalmente a maq. De lavar.
É um encanto é magia, e na mágica da evaporação, some.
Assim na terra com no céu...Está no mar e em Marte.
Tem leito, tem lençóis, e até tem cama, e só o Cascão, dela reclama.
Ninguém gosta de banha, mas se ela nós banha, nos banhos é revigorante.
Tem vários estado, e é capital. O mundo fluvial movimenta o capital devido a ela.
As vezes nos engasgamos com ela, mas o pior é quem não sabe a força de que tem o seu reinado, e morre afogado.