Advertência contra o pecado

8 “[..] se a tua mão ou o teu pé te fizerem cair em pecado, corta-os e lança-os fora de ti; pois melhor é entrares na vida, mutilado ou aleijado, do que, tendo as duas mãos ou os dois pés, seres atirado no fogo eterno.

9 Se um dos teus olhos te faz pecar, arranca-o, e lança-o fora de ti, pois melhor é entrares na vida com um olho só, do que, tendo os dois, seres lançado no fogo do inferno [...]” (Mateus 18, 8-9).

O texto bíblico mostra a atitude que devemos ter com relação ao pecado.

Nas palavras “corta-os” e “arranca-os”, é demonstrado uma forma radical de lidar com o pecado, afastando-se firmemente dele.

O pecado não deve ser subestimado, mas tratado com vigilância e prudência, pois caso contrário entrará sorrateiramente na vida da pessoa por suas diversas formas como, a prostituição, a fofoca, a corrupção, a bebedice e glutonaria, a mágoa, etc., e tornará a vida de quem o cultivou infeliz e difícil.

“Brincar com o pecado é o mesmo que brincar com o fogo, mas cedo ou mais tarde será queimado!”

Infelizmente, as pessoas frouxam as rédeas do pecado, deixando-o entrar e ganhar território, e depois de algum tempo, o problema é tão grande que para removê-lo será difícil, muito mais difícil do que evita-lo.

Mas se as pessoas sabem que o pecado é errado e que gera o mal para elas, porque o praticam?

Simples, pela ilusória sensação de prazer, “pecar é gostoso”, como muitos afirmam. Porém, a conta vem no final, e a cobrança e a infelicidade é certa, pois não se planta maçãs e colhe-se limão.

A maior dificuldade que as pessoas têm não é em saber o que é certo ou errado, pois embora alguns digam que não sabem, é engano, pois todo ser humano nasce com a capacidade de discernir o bem do mal, (é sentido na pele); Mas sim, o problema todo está em controlar suas próprias atitudes, ou seja, a si mesmos. Dizer não a si mesmo não é fácil, pois a satisfação pessoal é mais forte, e dependendo do caráter de cada um essa satisfação pode ser o bem ou o mal.

A bíblia diz que devemos cultivar os frutos do espírito e matar os frutos da carne.

“16 Portanto, vos afirmo: Vivei pelo Espírito, e de forma alguma satisfareis as vontades da carne”! 17 Porquanto a carne luta contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne. Eles se opõem um ao outro, de modo que não conseguis fazer o que quereis. 18 Contudo, se sois guiados pelo Espírito, já não estais subjugados pela Lei. 19 Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; 20 idolatrias e feitiçarias; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e 21 inveja; embriaguez, orgias e tudo quanto se pareça com essas perversidades, contra as quais vos advirto como já vos preveni antes: os que as praticam não herdarão o Reino de Deus!

22 Entretanto, o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, 23 mansidão e domínio próprio. Contra essas virtudes não há Lei. 24 Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos.

25 Se vivemos pelo Espírito, andemos de igual modo sob a direção do Espírito. 26 Não nos tornemos arrogantes, provocando-nos uns aos outros e tendo inveja uns dos outros. ” (Gálatas 5, 16-26).

Cultivar os frutos do espírito nos garante a salvação, além de trazer felicidade e bem estar na terra. É uma tarefa árdua, pois lutar contra nós mesmos não é fácil, mas vale a pena!

Não podemos ser negligentes conosco, deixando nossas atitudes e sentimentos levarem nossas vidas a um abismo.

A verdade da palavra de Deus esta ao alcance de todos, nos textos sagrados, porém muitos não dão o seu devido valor, brincando e desprezando a palavra de Deus.

Deus nos ama tanto, que não impõe sua verdade, não nos obriga a amá-lo, mas sim, deixa-nos livre para fazermos nossas escolhas doa o que doer. Infelizmente, muitos pagam para ver se realmente brincar com o pecado surte efeitos maléficos, e isso é uma pena! Pois sairão queimados, sem duvidas! E não adianta justificar, contradizer ou apaziguar a convivência com o pecado, o resultado será sempre o mesmo, o sofrimento!

Suane Cruz
Enviado por Suane Cruz em 28/11/2016
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