ASSEVERAÇÕES...

Eis um raciocínio coerente nessas tempestades de lucidez... Bastar-me!

Saudades desse pensar convicto, salvador e libertador.

Existir, nesse meu desejo de pensar, que se insiste por entre as tantas vielas da consciência, transtorna...

Porquê devo aventurar-me tanto nas possibilidades que não existem? Pra quê ousar-me a perder-me num labirinto ilusório?

Chego agora no ápice da atmosfera de todo esse desconforto da calma... Pra quê pensar tanto? Ir tão longe? Pra quê testar desesperanças se não há realidade?

Tudo é só cansaço...

Bastar-se, consciência... Bastar-se...

Ter o controle de todas as influências que te roubam de si mesmo... Não preciso ir, voltar, ter ou ser... Sou esse "basto-me" na minha incompletude.

Essa é a verdadeira liberdade!

Ah! Que alegria de agora estar perdido nessas coisas, e poder, outra vez, encontrar uma saída...

Que vida é essa a minha!