Saudades do meu sítio

Quanto mais o tempo passa, mais aumenta a vontade

De deixar esta cidade e voltar pro interior

No lugar de fumaceira, desta vida agitada

Vou andar pela invernada e sentir cheiro de flor

É isso que vou fazer, não estou mais indeciso

Volto a viver no mato, meu sítio, meu paraíso

De manhã quando levanto, não me levanto sozinho

Pois escuto os passarinhos, alegrando a madrugada

Feliz vou lá pro curral, recolho as vacas leiteiras

Eu adoro a barulheira do mugir da bezerrada

É isso que vou fazer, não estou mais indeciso

Volto a viver no mato, meu sítio, meu paraíso

Quando é de tardezinha, pego a tralha de pescar

Com a matula no embornal, eu vou lá pro ribeirão

Jogo farelo no poço, a peixarada se assanha

E eu que conheço a manha pego peixe de montão

É isso que vou fazer, não estou mais indeciso

Volto a viver no mato, meu sítio, meu paraíso

Aos domingos lá no sítio é daqui bem diferente

A gente passa contente, rodeado de amigos

Pescando e jogando malha, oh! quanta felicidade

É por isso que a saudade até hoje está comigo.

Eliandy Alves
Enviado por Eliandy Alves em 01/09/2016
Código do texto: T5747527
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