PORQUÊ

Às vezes fico a pensar

O porquê de tanta vaidade

O porquê de tanta soberba

O porquê de tanta ganância

O porquê de tanta falta de perdão

Se somos criaturas tão frágeis

Assim como a roseira

Que nascera e crescera

E hoje ostenta sua glória

Através da rosa que desabrocha

Mas que infelizmente no amanhã

Secará e morrerá

Diante de tudo isso

Gostaria de saber

A verdadeira razão de tantos porquês

Se no amanhã

Teremos sete palmos de terra

E os nossos corpos a se putrefazerem.

Simplesmente Gilson
Enviado por Simplesmente Gilson em 26/08/2016
Código do texto: T5740183
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.