ESCOLHA DE UMA SÓ ESPIRITUALIDADE.

Quando nasci, me batizaram ( teatral ou simbolicamente ) na Umbanda e no Cristianismo, de feição católica apostólica romana.

Ao longo da vida, tive oportunidade de acessar e lidar com vários contextos religiosos.

Em honra da intensão dos meus pais, mas sem deixa de honrar as virtudes, em especial a justiça e á verdade, por eles muitas vezes ensinadas, abri mão do Cristianismo, pois não negaria, jamais a existência dos espíritos para nele permanecer, embora por ele, tenha transitado e , até certo ponto, fui feliz. Valeu, e muito ter conhecido o Evangelho.

De tudo o que a vida me oportunizou viver no campo da espiritualidade, passei a percorrer na seara dos espíritos e fiz estada na Umbanda, que de generoso meio, abraça todos aqueles espíritos que não tendo onde ficar para dá continuidade á sua cultura no mundo material, nela, na Umbanda tem guarida.

Lidando com Umbanda, conheci a Encantaria e por meio dela, também algo sobre africanos e logo estava as voltas com o Candomblé, que me diziam, que era Jeje Nagô, mas nunca tive um parâmetro legal ou oficial legitimamente africano para reafirmar solidário, se era ou não, de fato. Contudo foi lidando com espíritos de pessoas que quando em vida, lidaram com o Candomblé, que aprendi o Yorubá, e pelos espíritos de africanos fui tratado Malê, Dambí e Bàbá e por fim Alufá, sem saber profundamente, senão depois de alguns anos de experiência, o que significava ser um Bàbá.

Em contato com índios legítimos e seus parentes, lidei com espíritos de seus ancestrais legitimamente indígenas, e digo assim por que fui conferir com um autêntico Pajé kamayurá e outros exemplares, Tenetherraras guajajaras, Pataxós dentre outros do tronco tupi, e da lida com espíritos de índios, iniciei um acesso ás culturas antigas das tribos tupis e aprendi a ouvi e a lidar, com Tupi neehengatú.

Hoje estou a frente odo que os espíritos africanos, estão denominando de “Ilé Osún Araiyê”, e os Indígenas de “Ocoara M´assú”, mas tudo o que sei é dialogo com ambas as culturas que estão comportadas em cada um das Casas, seja “Ilé” ou “Ocoara”, mas tenho que escolhe apenas uma delas para continuar. O que fazer para escolher se amo ambos?

A Jurema, por meio de seus espíritos de espiritualidade mista, comporta lidar, com ambos, mas me estão cobrando pureza. Confesso que não está fácil mas terei que escolher com precisão e a escolha deve ser por aquela espiritualidade que: (1) mais se afine com minhas verdades interiores, (2) Me proporcione felicidade sem opressões, (3) agregue um maior número de interessados e beneficiados segundo o que fomente e por fim ( 4 ) dê manutenção á um moral que viabilize paz ao convívio, mas tudo com puro amor. Assim sendo, não abrirei mão dos reconhecimentos que os espíritos me tributaram, mas peço compreensão, do que não for escolhido, pois tudo o quanto sei afirmar é que lido com muitos espíritos de diversos contextos, só porque gosto, e pergunto, apenas sobre o bem que podem fazer, pois como médium, estou disponível integralmente ao trabalho como COMUNICADOR.

Sandive Santana / RJ.

Sandive Santana
Enviado por Sandive Santana em 15/08/2016
Reeditado em 15/08/2016
Código do texto: T5729649
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