Nas águas do poema
Poeta, um ser estranho,
Porque quase não sorrir,
E da emoção toma banho,
Só assim pode resistir…
Pois o poeta é saci,
Nesse mundo delirante,
Onde o que vale é o instante,
Ninguém pensa no pós vir,
E o poeta é um faquir,
Sempre no fio da navalha,
Mas não tem rabo de palha…
O amor, é o seu lema,
E nas águas do poema,
Seu barco nunca encalha.
Alque