Um lembrança
Aparecida Linhares
(Serahnil)
Tudo tão sem graça,
impaciência...
Uma noite quente abafada
a chuva anunciada não vêm!
Sabe o que eu desejo agora?
Um banho no riacho da fazenda,
nadar nas águas calmas
cristalinas e doce,
como na infância eu fazia.
Apanhava um candeeiro
que mal iluminava o caminho,
sem medo de cobra ou rã
eu ia até o riacho.
Na água deitava de costas,
boiava e olhava o céu azul infinito,
admirava a lua reinando e contava
muitas estrelas sem medo algum
que nascessem verrugas.
Ali eu ficava até tremer de frio.
Vestia as roupas
sem enxugar o corpo,
furtiva entrava em casa
e finalmente dormia.
Aparecida Linhares
(Serahnil)
Tudo tão sem graça,
impaciência...
Uma noite quente abafada
a chuva anunciada não vêm!
Sabe o que eu desejo agora?
Um banho no riacho da fazenda,
nadar nas águas calmas
cristalinas e doce,
como na infância eu fazia.
Apanhava um candeeiro
que mal iluminava o caminho,
sem medo de cobra ou rã
eu ia até o riacho.
Na água deitava de costas,
boiava e olhava o céu azul infinito,
admirava a lua reinando e contava
muitas estrelas sem medo algum
que nascessem verrugas.
Ali eu ficava até tremer de frio.
Vestia as roupas
sem enxugar o corpo,
furtiva entrava em casa
e finalmente dormia.