AVALIAÇÕES

Avaliações são importantes, e há imprescindibilidade em sua natureza, tanto no recesso da consciência individual quanto no congresso de várias consciências. No primeiro caso é a chamada autoavaliação, na qual o indivíduo avalia o seu desempenho em uma atividade, seus atos, conduta e caráter. Na autoavaliação é percebido o quanto de pudico o indivíduo é, ou seja, o quanto de vaidade há em seu foro íntimo, o quanto de admiração ou homenagens o mesmo quer atrair para si. No segundo caso é um grupo avaliando as atribuições, desempenho e funções de uma instituição. Nesse caso se apresenta a idoneidade, ou seja, o grau de competência ou aptidão que o indivíduo possui para avaliar um conjunto, tanto técnica quanto eticamente. Esse conjunto de competências ou aptidões se coadunam para consubstanciar o cabedal, ou seja, o conjunto de bens intelectuais e morais que trazemos conosco. Portanto para avaliar ou autoavaliar o indivíduo deve abstrair, ou seja, considerar isoladamente um ou mais elementos de um todo, para poder apreciar desapaixonadamente, sem sacrificar a sua opinião à qualquer conveniência, mas sob os ditames da retidão e da capacidade de atribuir merecimento, sem o pejo de atribuir a si mesmo, se digno.

Valdecir de Oliveira Anselmo
Enviado por Valdecir de Oliveira Anselmo em 22/03/2016
Código do texto: T5581867
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