Sono
Quero tirar o que já é meu. Sou obrigado a repousar o que já sou. E o que penso. Fico no espaço ouvindo me... E me cai um desanimo de que tenho que parar de exister. Volto ao espaço tentendo encontrar o não existente. Sou forçado a pensar, não sou eu. É o agora. A realidade. Saio da vida. Saio de mim. Saio da consciência e vou para o limbo. Um lugar que nem mesmo eu sei que existe. Vou para o não existente. O que me aflige é que tenho que ir para um lugar a onde jamais sei que existe e jamais vou vivenciar aquilo. Só sei que passarei por aquilo. Se não vivo não sou eu e se torna o não exister. Me pergunto se o não existir, existe ou é eu que digo que não existe? Tudo se torna nulo. O repouso é nulo. O sono é nulo. A morte é nula.