Pensamento n°41 - Atrevido

Já fui mais atrevido e escrevi para quem não conheço, fiz poesias em cadernos de quem não reconheço nas ruas, dei poemas muito bem escritos para homens e mulheres e hoje não sei se eles guardaram o que escrevi. Meu atrevimento foi tamanho que rascunhei sonetos para gente famosa (e entreguei), inventei paixão por mulheres que jamais senti coisa alguma, pelo simples pretexto de escrever... fui atrevido e menti, escrevi, compus acrósticos, músicas, e versos às avessas. Fui atrevido sim, e deu certo. Fui atrevido como todo poeta tem que ser.

Paulo Siuves
Enviado por Paulo Siuves em 16/03/2016
Reeditado em 10/11/2021
Código do texto: T5575051
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