Sem título LVII

E no meio de todos aqueles que se encontravam a minha volta, pude sentir mais uma vez aquele sentimento dentro de meu peito se estender ao longo do meu corpo. Copos na mão, sorriso no rosto. E eu? Com as lágrimas subindo e gritando para livrá-las da prisão de meus olhos. Saí do cômodo e desci as escadas, fui à procura de um lugar sozinha pra poder me acalmar, respirar. Virei aquele copo e prometi que não beberia mais aquela noite. Dei de cara com um rapaz, que de fato, percebeu o meu incomodo ao lugar que me encontrava. Com muita gentileza perguntou se eu estava bem, e eu disse que estava. Ele não acreditou e então, sem pensar, perguntei: “Me diga você, o que é que te aflinges? Porque ninguém encara tudo com um sorriso no rosto sempre, sem nada preocupando a mente e o coração, ninguém vai numa festa sexta a noite sem ter nada do que fugir”. Ele riu e disse: “Você é uma daquelas que precisa ver que a pessoa confia em você antes de confiar nela.” E com um sorriso no rosto disse: “Eu não preciso, eu só prefiro.”

Sarabi
Enviado por Sarabi em 09/02/2016
Reeditado em 06/08/2016
Código do texto: T5537864
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