VASO DE HONRA

Não tenho mais as vaidades de ter cargos na igreja.

Não me sinto mais atraído por consagrações.

Não me é necessário estar em evidência na congregação.

Não preciso ser adulado para servir na obra de DEUS.

Não preciso de púlpito para ser notado.

Nem meu nome precisa de menções nem de honras.

Não me aborrecem os que pleiteiam essas coisas,

Lamento e percebo tempo e esforço, perdidos.

Não carrego sobrenome importante entre os todos.

Minha temporariedade me define, sou passageiro!

O que faço pelo Reino não precisa ser aplaudido

Nem tão pouco me preocupo em ser colocado em destaque

Ou menos ainda mencionado em público.

Pra que os cartazes, os alto-falantes e as propagandas?

Na verdade espero mesmo passar despercebido,

Se puder até prefiro estar incógnito entre os destacáveis.

Devo ser menor na igreja, devo ser servo, estar preparado.

Os resultados do meu trabalho são bem direcionados,

Não aparecem dentro da igreja, não podem aparecer.

Normalmente esses resultados estão individualizados

Na vida de quem realmente deve mesmo ser meu alvo.

Minha mensagem nunca foi minha e jamais seria.

Jamais tive essa pretensão nem ainda o arrogo.

Se a mensagem alcança o objetivo, e alcança,

O mérito não poderá ser meu, devo apenas diminuir.

Afinal, o vaso sempre foi manipulado pelo Oleiro.

Quero estar onde sou necessário.

Quero fazer a diferença simplesmente por estar.

Quero continuar sempre atendendo ao IDE!

Sei que sou avaliado pelo Mestre quando vou.

Não me sinto réprobo nem menor no Reino.

Não vou à igreja para me encher de forças e ânimo.

Vou à igreja para transbordar e contagiar.

Quem sabe se sente tocado, são poucos.

Ser vaso de honra? Por que não? Vaso cheio!

É só saber ouvir a VOZ, dominar a palavra, obedecer e confiar.

Prudentemente estar atento a tudo, bem preparado e disposto.

22.01.2016

Gui Medeiros
Enviado por Gui Medeiros em 23/01/2016
Código do texto: T5520106
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