Respeitar a subjetividade alheia

Nesta vida passageira, somos constantemente bombardeados

De energias, de ações passíveis de alegrar o coração,

Ou de tirar-lhe a paz, sequelando uma alma fatigada,

E atormentada no meio de tantos se´s?

Hoje, queria apenas subir no mais alto dos céus,

E pensar nos limites, das dicotomias, e paradoxos existenciais,

Queria falar dos meus ais, onde dói...

E expor esses limites com a candura de um multiplicador de luz.

Queria que “você”, independente de quem seja,

Também tenha consciência dos seus limites, mas que eles terminam, onde começam os meus... Meus sentimentos, meu espaço, minha vida, escolhas e planos pessoais.

E, por que tudo isso? Porque o mundo está repleto de egoísmo,

Que roda em torno de umbigos inconsequentes, que não consultam de antemão, até onde vão suas opções...

Restringem-se a si próprios? Ou, levam por tabela àqueles que dizem amar, sem ao menos consultar.

Não quero ser diabólica neste pensar, pois algo diabólico,

Tem por definição separar, segregar pessoas e desfavorecer...

A ascenção da paz, algo que acontece quando somos simbólicos!

No entanto, nesta ausência de empatia com as subjetividades alheias...

As necessidades ficam “contidas” apenas em umbigos imediatistas e por maioria das vezes, irracionais diante das consequências.

Nós, somos seres relacionais! E dentro destra atmosfera subjetiva e complexa, muitas coisas devem ser repensadas com mais empatia e construídas dentro de uma perspectiva mais realista.

Planejamentos cimentados em encontros genuínos, evitando desta maneira sermos atingidos, por tabela, por planos alheios, sem sequer sermos consultados sobre os nossos planos e até que ponto poderia prejudica-los "veladamente".

Que aprendamos a olhar o próximo como esse olhar mais acolhedor, mais empático; Abstraindo a ânsia materialista e selvagem do capitalismo, que prodigiosamente envolvente e alienante impulsionam certas decisões precipitadas.

Impulsionam-nos a tomar atitudes imediatistas, esquecendo da pluralidade existente de todo um contexto, ou seja, as pessoas que os cercam e que também possuem suas metas e seus sonhos...

E, são nesses contextos, espalhados por todo o planeta terra, que temos que ser mais sensíveis! Até que ponto esta minha escolha afetaria a paz, os sonhos, as metas e os planos daqueles que amamos? Dos que estão do nosso lado?

Em todo um contexto que se busca viver a paz, tão almejada e ardentemente buscada por nós, seres humanos... Temos que ter a consciência de que somos seres relacionais, que infelizmente ou felizmente, dependendo da interpretação sensata ou não de cada um, Todos, necessitam no mínimo, ser mais sensatos em suas escolhas, sem respingar abruptamente, sobre aqueles a quem temos uma relação parental, relacional... Pois assim, estaríamos, silenciosamente, atingindo a paz e a uma subjetividade contextualizada alheia.