Aos Olhos do Poeta Tudo é Poesia

Aos olhos do poeta tudo é poesia,

debaixo de uma árvore,

sentado num banquinho isolado,

enquanto a noite passa.

O frio noturno percorre meu corpo,

a saudade dela me deixa louco,

a vida sozinho é um sufoco,

aos olhos do poeta tudo é poesia.

Os carros enfileirados e estacionados,

o vento barulheia em meus ouvidos,

sapos cantam ao longe,

aos olhos do poeta tudo é poesia.

A canção vem a mente,

as luzes dos postes clareiam as ruas,

eu aqui no escuro,

aos olhos do poeta tudo é poesia.

O coração sofre de saudade dela,

o corpo pede o dela,

a vontade dela é tão grande que se faz exalar,

sem ela não há poesia.

Ricardo Letchenbohmer
Enviado por Ricardo Letchenbohmer em 24/11/2015
Reeditado em 05/04/2020
Código do texto: T5458964
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