Nunca um adeus

Costumo me perder dentro de mim mesma.

Vivendo em meio a incertezas,

Entre papéis amassados e algumas linhas escritas.

Indisposição.

Versos desencontrados, desencantados,

Amargadurados.

Em minha vida, só vivi ilusão.

Quem eu confiei, jurei amor...

Passou, por mim passou e

Deixou saudade.

Maldade.

Nesse mundo só há maldade.

Estou num labirinto, a porta da saída me leva a um abismo...

Eu devo escolher, me esconder ou

Cair nesse abismo.

Não esqueci o passado,

Não aceitei teu adeus,

Poderias voltar?

Esse amor, tão louco

Não seria só amor,

Loucura.

Não entendi o porquê das pessoas partirem,

Não entendi a morte como ela é.

Eu não aceito o adeus de nenhuma forma.

Luena Braga
Enviado por Luena Braga em 14/04/2015
Código do texto: T5206839
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