De como são feitas as manhãs

Nas preferências pelo céu de Ícaro ao de Galileu

A gente vai buscando entender

De como a manhã se desfolha...

É curioso como de repente,

Num processo transbordado de poesia,

As sombras da noite escura

Ficam perdidas nas luminosidades do amanhecer

Então a gente toma um porre das teorias poéticas,

E, na ressaca de poesia,

Descobre-se da simplicidade toda que envolve

O desfolhar do amanhecer...

É que o Homem da lanterna está sempre lá...

Ele sabe o momento exato e acendê-la,

Nunca antes, nunca depois!!!

É assim quando ele acende a lanterna do novo dia;

É assim quando ele acende a lanterna de uma nova ideia,

De um novo objetivo,

De uma nova vontade,

De um novo caminho,

De uma nova busca por respostas, tão logo outras sejam alcançadas...

O homem da lanterna nunca descansa!

É incrivelmente impossível contar a quantidade de amanheceres

Que o Homem da lanterna produz num só dia!!!