Vinte e um de dezembro
Há uma linha tênue entre ser forte e parecer forte, hoje ao acordar me deparei com mais um dia onde a ausência se tornou presente e não só o meu coração, mas todo o meu eu particular chorou. A saudade não tem dó, nem noção de tempo e espaço, consome e preenche. Em meio a lágrimas me pus a pensar e tive vários momentos nostálgicos que me fizeram sorrir, outros dolorosos e principalmente saudosos... Momentos estes que não voltam mais, sei bem que a morte é uma viagem sem retorno e então tive mesmo que obrigada, tive que aceitar por mais que eu não entendesse, pois ninguém está disposto a perder alguém que ama. Hoje, sinto saudade de poder dar um abraço e um beijo parabenizando, mas meu coração parabeniza e sei que ele onde quer que esteja pode me ouvir.