Não há de se suceder

Não há de se suceder,

o que nunca irão compreender,

a arte manifesta,

insolúvel e indigesta...

Rastros minuciosos,

a maldade que se expõe,

a verdade em linhas abertas,

onde a ignorância se decompõe...

O fruto do acaso,

colhido do descaso...

por mãos impuras...

Se deu sentido com o tempo,

por entre linhas turvas...

No amanha se viu o hoje,

o que está escrito,

retrato de uma mente assombrada,

um ser sagrado,

que se declara maldito'...

Milquer Caldeira
Enviado por Milquer Caldeira em 26/11/2014
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