O Tempo de Vida - (Simples!) Maneira de como a Vida deve ser Vivida

Desabafos, tentativas de auto-justificação, tentativas de inflar o próprio ego (com postagens, com falas, com atitudes), discussões inúteis sobre o "ter" e o "ser" (a resposta, pra essa última, é tranquila - espero!), sobre qual(is) ideologia(s) é(são) correta(s), quem é melhor, quem é o pior, as últimas tendências (da moda, do balde, da música), as funções de cada um (na política, na sociedade, nos gêneros, na História), o que cada um tem (ou não) que fazer (ou deixar de fazer), se o que aconteceu comigo vai acontecer com os demais (ou vai acontecer comigo, novamente), etc.

Bom, uma coisa podemos concluir disso tudo (além de que é algo que é inato de muitos seres "humanos"): a perda do tempo de vida para bobagem. Sempre muitos seres "humanos" deixam de ser Humanos para fazer tudo isso acima, num ciclo vicioso (quase) sem fim. Digo "quase" porque é possível sair, mas tem que querer. Mas, para isso, preciso me livrar/desvincular do vício pelos "likes", pela "opinião" das pessoas, das máscaras que uso, da "minha" (suposta) posição na Sociedade... enfim. Muitos são assim: preocupados com os demais, preocupados em dizer que são diferentes (ou que são iguais a alguém), preocupados com a repercussão de qualquer coisa, preocupados com quem vai ser o próximo político eleito, preocupados com a divulgação de qualquer coisa sem sentido...

Não, não é um "desabafo". É uma reflexão, um conselho. "Curta" ou "descurta", saiba que isso é uma verdade: que bom seria se todos os Seres Humanos soubessem que "a Vida é melhor vivida" sendo livre. Livre para viver sem máscaras, ser livre para ficar sem se justificar, ser livre sendo livre. A Vida é tempo muito curto para todas aquelas coisas citadas acima (e coisas semelhantes).

Só viva, ok? Não se preocupe com tudo aquilo ali: ninguém jamais resolveu. Então, seja você mesmo e respeite a liberdade do outro, assim como fulano (quem sabe) possa respeitar a sua. Se toda a Sociedade Humana soubesse disso... Viver é o que importa. Viva o hoje sabendo que, o amanhã, talvez não chegue. Planeje seu amanhã (se caso não vier), vivendo com Amor. E, talvez, alguém ouvirá sobre a História de Alguém que soube, realmente, viver e morrer com Honra e Amor.

"Sobre a ponte eu estava,

Há dias, na noite cinzenta.

Ao longe ouvi uma canção:

Ela pingava gotas de ouro

Pela superfície trêmula.

Gôndolas, luzes, música -

Ébria, ela nadou para a escuridão...

Minha alma, um alaúde,

cantou a si, invisível e ferida,

uma canção veneziana, e segredou,

trêmula de ventura colorida.

- Será que alguém a escutou?..."¹

¹(NIETZSCHE, Friedrich. Ecce Homo - De como a gente se torna o que a gente é. Porto Alegre: L&PM, 2011. P. 60.)

ALIVAVILA
Enviado por ALIVAVILA em 24/08/2014
Reeditado em 24/08/2014
Código do texto: T4935422
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