Embargados

Encontravam-se embargados. O tempo, bem como o movimento ao redor, pareciam escorrer pelas mãos, escapando sem que houvesse alguma maneira de sequer reagir. Os olhares que presenciavam ansiosamente o que parecia inacreditável, por instantes se encontraram paralisados, retardando o sentimento totalmente inesperado que se construía e crescia, e de repente tomava forma, inundando os olhos, que minutos antes, sorriam, sim, os olhos sorriam, pois já haviam caminhado tanto... Caminharam, correram, lutaram, sorriram e choraram. Como sofreram. E ainda dói, pois se faz presente, nos primeiros personagens e nos demais. Em todos. Mas, eles lutaram. Será que a angustia de um dia apaga os dias de sol anteriores? Estes se passaram, assim como o presente amanhã também será passado. E o que ficará? Aquilo que quisermos. Mas, para alguns, talvez não valha a pena viver o que já foi, afinal, um novo sol está por vir. Acredite. Vai amanhecer.

Laíse Costa Oliveira

Laíse Costa Oliveira
Enviado por Laíse Costa Oliveira em 09/07/2014
Reeditado em 09/07/2014
Código do texto: T4874929
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