EU PENSANTE - UM BREVIÁRIO DE REFLEXÕES
 
Deus é o Soberano Construtor, Ele é a verdadeira
dízima periódica,
De uma flor ao átomo desagregado; e, o homem diz que Deus
é nada...!
Nega a si mesmo, ao ignorar sua mortalidade; sua mísera fragilidade,
Sua minúscula mente é limitada, vive a esmo qual alma
desvairada!

Incomodo-me, sim, a vida é um dom.
Careço louvar!
Não quero ser mais que um batel
à deriva sem porto,
em qualquer praia
aparecer morto, 
como soldado sem quartel.
Vítima do desatino,
que abre a ferida,
no homem sem destino, 
levado ao fragor do vento,
sem rumo a que chegar.
Aquí se vê, que sem o Alento,
nada se leva da vida,
sem teu Deus a devotar.
Por isso me importo!
Busco incessante uma saida,
um lugar que seja meu Porto,
Sim, um lugar de Paz o meu Porto!

  O barco à deriva ao fragor da tempestade no mar
               sem destino, ao fragor dos ventos...
Sem um Porto.




UM ANTIGO POEMA VERSEJAVA LINDAMENTE
Um antigo poema, que se perdeu no meio dos badulaques de meu “sótão cerebral”, versejava lindamente mais ou menos assim: Se todos os mares se transformassem em tinta; em paleta todos pôres-do-sol; a abóboda celeste em tela; todas as aves em penas e pincel; o infinito em papel, nem mesmo assim haveria artista, proseador ou poeta, capaz de reproduzir em palavras ou traços todo o Amor de Deus.



Amemos a Deus à nossa moda, sem dogmas ou imposições, não só porque algum profissional da teologia nos manda. Porque para Amar há que se ter vocação.
Sem vocação não se consegue fazer nada, o corpo vai a mente (alma) fica, não há doação. Sem vocação para o Amor, nenhum sentimento é profundo, pois todos passam pelo seu subconsciente para aprovação. Nem que você não queira ou não perceba. Seu subconsciente vai dar a última resposta. E não é pelo mando, pela imposição que a alma os vai obedecer, é pelo Espírito Santo em seu coração.



É esta a razão muitas vezes de desejarmos algo - aqui e agora - e culparmos a Deus por não nos ter ouvido. Nossos pensamentos desejosos tem que ser postos para “chocar” muitas vezes, para eclodirem mais tarde, ou algum tempo depois. Convenhamos, temos que ser sinceros e ponderados no que pedirmos. A Bíblia nos diz: “Vós não sois ouvidos porque ao pedirdes pedis mal”.

O que quer dizer isso? Que a família está passando por necessidades básicas, e a pessoa faz oração pedindo para si uma roupa “de marca”, um carro novo etc. Egoisticamente até para com os da casa. Quanto mais com os amigos e os de fora. É até uma afronta para com Deus.

Como em recente reportagem na TV uma mulher que recebe bolsa família, reclamando ao repórter que “Dulcileine de dezesseis anos, quer uma calça de marca que custa trezentos reais, e ela com essa importância que recebe das ajudas sociais, pelo preço da roupa, não consegue comprar para a filha”. Até o próprio repórter comentou após; que a ajuda não é para isso. É para o mais básico possível! Já está este fato (pelo absurdo) nas redes sociais. E inventaram até uma música-paródia a respeito.
Deus a abençoe e ilumine, e a todos do sistema que cuida dessa parte social.


Assim, e por causa desses entendimentos, estão lotando certas igrejas que prometem pela “teologia da prosperidade”, riqueza, muito dinheiro, cargos elevados,carros Ferrari, casas assobradadas na praia, iates luxuosos, basta pedir e tudo se obterá. Para os fiéis, é prometido "virarem engenheiros" da empresa, e os infelizes mal sabem fazer as quatro operações aritméticas. Como se Deus fosse o gerente de um imenso banco do universo, onde o fiel entra com pedido de empréstimo e de imediato e tudo será concedido. Empréstimo não! De graça, pela Graça!

Pobre de quem não vê as estrelas à noite – se não quer ser romântico, seja grato –, nem vê as nuvens brancas viajando num fundo azul durante o dia. Só veem os seixos rolados, e com isso, “quando se vê já passaram 50 anos” e há muito perdemos o amor à vida, logo mais perdemos a vida do amor de toda nossa vida... E haverá muito, muito tempo passado. A propósito leiam isso:


“QUANDO SE VÊ, JÁ SÃO SEIS HORAS. QUANDO SE VÊ JÁ É NATAL. QUANDO SE VÊ, JÁ TERMINOU O ANO. QUANDO SE VÊ, PERDEMOS O AMOR DE NOSSA VIDA. QUANDO SE VÊ, JÁ PASSARAM 50 ANOS.” (MÁRIO QUINTANA)




                                          
Mauro Martins Santos
Enviado por Mauro Martins Santos em 12/04/2014
Reeditado em 10/05/2014
Código do texto: T4765790
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