A Pergunta...
Será que você tinha mesmo que ir?
Essa é a pergunta que me faço quase que diariamente
Embora tanto anos tenham se passado você permanece como uma tatuagem
Mesmo que nunca tenha me encostado
As palavras que não trocamos continuam dispersas pelo ar
Os olhares não cruzados encontram-se perdidos e os caminhos separados encontraram-se definitivamente
Assim como os sonhos ilusórios que me alegravam em outrora
Será que você tinha mesmo que ir?
Essa é a pergunta que me faço quase que diariamente
Pessoas e fatos nos aparecem e acontecem como tudo que deve haver na vida
Os vem e vão são algo que temos que passar independente de nossas escolhas e vontades para que o ciclo flui e sejam inovados e renovados
Talvez você tivesse destinado a mim apenas momentaneamente e já estava escrito que não seria eterno
Mas sua partida ate hoje me preenche o peito que clama por sua presença e não se conforma com a imagem apenas ilustrativa que você plantou
Ainda não me conformo com o lema de que se não ficou era porque não tinha que ser
Foi tanto e além que tinha que permanecer
No calendário eu vejo quantos dias já se passaram e assim somam-se os tantos anos avançados
Mas no meu coração ainda permanece aquele local em que nos encontramos e juramos nunca nos separarmos
Será que você tinha mesmo que ir?
Essa é a pergunta que me faço quase que diariamente...