Na criança que me habita
... E cada vez que me sinto sozinha - e quem não se sente, às vezes...
... e cada vez que a angústia me insulta - e isso não posso negar...
... e cada vez que o medo me alcança - e este urge, sobremaneira...
... É na criança que habita em mim na qual busco forças: aquelas da inocência indulgente, da esperança de crescer, da pureza d'alma (nem tanto, agora...), da graça de achar graça - aquilo que o adulto perdeu...
... E na criança que ainda habita em mim, na qual imagino meu futuro
( e das minhas - frutos do meu ventre) ainda um mundo a descortinar, tanto a fazer; alegrias a fazer sorrir... e, por que não, também chorar...
(E nesse dia - que poucas têm a sorte de ter - só tenho a pedir a Deus que estenda Seu olhar para as crianças mundo afora, tão necessitadas de um olhar especial, da infância em si.)