Sombra
Habito um corpo de carne
Que habita um mundo animal,
Minha alma habita em alarme
Um corpo que é insocial
Habito entre toda uma corja
Que habita entre o bem e o mal
Minha mente outro mundo já forja
Que em tese em nada é igual
O hábito mora latente
Na mente inquilina inquietante
O hábito de se ser gente
Enquanto outro mundo é gestante
Gestante enquanto pangeia
Gerindo uma sombra de mundo
Gerou noutro tempo uma idéia
Que em tese é mistério profundo