Amor Platônico- Porque Querer-Te?

Porque querer-te?

Com que fulcro posso eu querer-Te? Se para a própria verdade é necessário que eu te esqueça? Não ingeri nenhuma bebida forte e sinto me embriagada com esse sentimento por você; Como esquecer... Como apagar o que não foi escrito? Não é inevitável, e só nos que não percebemos isso.

Às vezes precisamos ser irrompidos pelo novo, para percebermos a existência das coisas boas da vida, neste caso pra você! Pra mim, resta aceitar, compreender, viver limites, regras, leis por uma moral identificada através de uma boa conduta, eu não estou optando por viver esses limites, EU QUERO ISSO, EU ESCOLHO ISSO! Limitado, porém indubitavelmente correto e sensato, não quero querer-te, quero apenas não te ter, sendo sua e te sentindo meu.

Enquanto senti, o que não posso descrever afirmo a necessidade de algo que surge como uma incógnita, para tal, não há uma resposta definida a não ser a necessidade de se amar, porém amar por necessidade é um forma ilusória de amar, pois “O amor é um sentimento muito além da necessidade de senti-lo” afirma Artur da Távola.

Espero que a desilusão não seja o sentimento que ó leve ao arrependimento ou a frustra-se a despeito das coisas que eu tirei de uma imaginação proibida para uma realidade obscura, porém vivida, não era inconscientemente era desorganizado na sua concretude ou na permissão oculta da sensibilização de minhas aspirações naturais, ao latente sentimento que se direcionou a você.

Hoje sei que posso querer-te bem, e desejar-te o bem a felicidade, porque me fiz três perguntas no que tange a minha felicidade e o fazer- te feliz:

• Eu serei capaz de te fazer feliz?

• Eu serei feliz contigo?

• Ou ainda sofrerei por minha por minha própria causa estando ao seu lado? Fazendo-te sofrer também por meus motivos?

Encerro sem beijo, porém, com um forte e longo abraço, aqueles que confortam a alma, e faz com que mesmo sós, possamos sentir a segurança e confiança de uma verdadeira amizade.

Scheyla Soares

03 de setembro de 2013.