Teu nó em mim

As vezes saio de mim e danço uma valsa estranha. Debruço sobre o cabelo molhado, o filme embaralhado, as pessoas distorcidas e um sentido tenro acompanhando a canção. Cade o óbvio dentro das conjecturas? O entorpecente no freezer congelado para não sobressair?

As vezes perdemos grandes pedaços e não da pra calcular o valor de mais nada quando já não sobrou mais nada.

Se tu fosse um sentido agora, eu resumiria no estado de choque, os seus sentidos.

Se eu fosse aquele poema acompanhado de um lenço para bolso eu diria que somente meu corpo nivelado na alma entristecida.

Se eu pudesse esconder algo dentro da caçamba seria a caixa com a resposta. Qual será a resposta? Escondo para abrir e não esquecer quando de repente já não me lembro mais da pergunta...

Mayana
Enviado por Mayana em 23/07/2013
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