CAPRICHO

Do outro lado das águas podes matar ou morrer,

pois um rio tem o poder de limitar a lei.

Demos, logo, razão a Pascal, seria divertido não fosse trágico o capricho dos homens. Lei transformada em razão do nada,

razão corrompida, nada é justo em si.

A essência da legalidade encerra-se em seu âmago e nada mais é que lei. Por ser admitida, satisfaz-se em seu bojo.

Concomitância da verdade triste e divertida, contraponto indicado por Pascal, no contrassenso de nada ser justo na justeza da medida. Equidade feita por costume pura e simplesmente, balança injusta e tirânica da força sem a justiça.

Julho, 05 , 2013

18:08

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 05/07/2013
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