A última carta


O amor leva ao paraíso e depois ao fundo.
A  quanto anda a sua inspiração, eu não sei...
O que sei é que a minha inspiração acabou.
As minhas ilusões de amor se foram junto.
Levando o meu melhor sorriso...
Tenho feito poemas, poesias, essas bobagens
que ao certo não sei denominar,
para  preencher o que chamo de vazio,
porém,  em nenhuma frase, estive presente.
Não afirmou-se mais a minha esperança.
Em nenhuma mais, eu senti a essência verdadeira
 
 Pode ser que um dia eu deixe de inventar amor!
Tudo findou-se dentro de mim, quando você
se foi... Ainda assim ensaiei, tentei ser feliz.
Gostei que seguiu o seu caminho
de saber que estás distante e consegue ser feliz.
Que está amando e sendo amado...
Afinal, o que mais um coração que amou tanto
poderia desejar a alguém que vivia tão só
e tão triste e que hoje se encontra realizado?
Pouco tempo passou, nesse pouco tempo...
A minha vida se tornou um marasmo...
A minha vida tornou-se um  "Nada acentuado"
As vontades morreram todas junto com as lembranças.
Demorei a responder a sua indagação,  por não
ter mais nada dentro de mim, estou e sou
totalmente um papel velho ao vento...
Longe da reciclagem, aquém da civilização.
Uma folha seca pisada e esquecida virando pó.
Mas não se culpe, o meu destino era este...
Sempre soube que um dia a minha alma iria evaporar.
 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 02/07/2013
Reeditado em 12/05/2016
Código do texto: T4369207
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